terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ai ai a Balança na gravidez!

Sempre ouvi dizer que estar grávida não é o mesmo que ter de comer por dois. Mas também já ouvi comentários como “come para frente” ou “aproveita agora que estás grávida para comer tudo”.
Pois, não é assim tao linear porque se por um lado não queremos engordar muito, apenas o necessário para que depois do parto seja mais fácil perder os quilinhos que engordamos durante a gravidez, por outro lado, se tiverem gravidezes santas como a minha em que não tive qualquer enjoo ou azia nos primeiros meses, a fome é mesmo negra! Lembro-me de acabar de lanchar e já estar a pensar no jantar e não me apetecia nada de peixinhos grelhados ou sopa, apetecia-me autênticos manjares!

A verdade é que apesar de tudo, consegui levar o meu peso a bom porto e no primeiro trimestre apenas engordei 1kg. Vamos ver nas restantes semanas que ainda faltam, mas deixo aqui algumas dicas que podem ser importantes para não engordar mais do que o suposto:
  •  Beber pelo menos 1,5L de agua por dia: mesmo antes de engravidar é suposto que se beba bastante água, dadas as suas propriedades e efeitos, nomeadamente drenantes;
  • Comer frequentemente, pelo menos de 3 em 3 horas e em poucas quantidades: já todas sabemos que esta regra é das mais recomendadas em varias dietas mas para mim é fundamental mante-la durante a gravidez, pela nossa tendência de ter mais fome, dadas as alterações que o corpo esta a sofrer;
  • Ao pequeno almoço, comer cereais ricos em fibras: poderá notar alterações ao nível intestinal e uma alimentação rica em fibras poderá fazer toda a diferença;
  • Reduzir o consumo de doces, também como forma de prevenção da diabetes gestacional;
  • Evitar os fritos, refrigerantes, as gorduras: nem sempre é assim tao facil e se forem como eu, so me apetece comer tudo o que é "proibido" e substituir pelos grelhados, frutas e hortaliças;
  • Fazer exercicio fisico, nomeadamente caminhadas ao ar livre, durante meia hora por dia: para alem de ajudar a mobilidade e a suportar melhor nos ultimos meses, o peso da barriga, ajuda-nos a manter a forma fisica;
q     E voces? Tiveram/ têm algum cuidado durante a gravidez?


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Eventos - Um dia no Mercado

Este ano a 28 de setembro (domingo), irá realizar-se mais uma edição do "Um dia no Mercado", no Palácio do Freixo.

Este mercado conta com diversas marcas portuguesas de roupa e não só e promete ser uma excelente forma de comprarmos roupa para esta nova estação que acabou de entrar!

Deixamos aqui esta sugestão para este fim de semana em familia.




ver mais informações em: Um dia no Mercado - Porto

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estar ou nao estar gravida.. eis a questão!

Os momentos que antecedem a confirmação de uma gravidez são ou podem ser mesmo de uma enorme ansiedade. Quanto mais informação temos, mais confusas podemos ficar e por vezes começamos a reparar em sintomas que se calhar dantes ate tínhamos mas que nunca ligamos nada.

Existem alguns sinais que podem estar atentas e que podem efetivamente indicar que o corpo está a reagir a uma gravidez e começa a entrar em modificação:
- Período em falta: se o período for regular este poderá ser um dos primeiros sintomas que poderá ter, embora possa ter perdas de sangue perto da altura do período, mesmo estando grávida ou no momento em que o ovulo fertilizado se implanta no útero;
- Enjoos matinais: está comprovado que é frequente ocorrerem enjoos matinais entre a 2ª e 8ª semana de gestação, sendo que por volta da 16ª semana passa. Embora seja mais frequente ocorrer de manha, pode acontecer a qualquer altura do dia;
- Alterações no peito: o peito pode ficar mais dorido (nomeadamente os mamilos mais sensíveis), as veias mais salientes e as auréolas mais escuras;
- Controlo da temperatura basal: embora não seja um método 100% fiável, muitas mulheres controlam a temperatura basal desde o início do ciclo até ao momento em que o período vem. A temperatura aumenta no momento em que ocorre a ovulação e geralmente desce nos dias que antecedem ou nos dias seguintes à chegada do período. Caso esteja gravida, a temperatura irá manter-se alta e poderá ainda aumentar;
- Mudanças de humor: este sintoma é muito fácil de ser confundido com os dias que antecedem o período uma vez que ficamos igualmente frágeis, embora muitas mulheres, quando grávidas ficam ainda mais sensíveis e choram muitas vezes sem saber o porquê ou sem grandes motivos para desabar num pranto;
- Cansaço: o primeiro trimestre de gravidez, para algumas mulheres é bastante extenuante, com imenso sono e muita vontade de não fazer nadinha. Tal facto pode estar associado aos níveis crescentes de progesterona no corpo na medida em que mantém o revestimento do útero para ajudar a suportar a gravidez.


Cada mulher é única e os sintomas podem não ser sentidos da mesma forma ou podem nem se manifestar. Alguns destes foi os que e senti e os que me levaram a “confirmar” com um teste de gravidez. Parte deles são similares a sintomas que temos quando está para vir o período, numa altura mais cansativa, etc. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O que vestir neste tempo incerto

Hoje deixamos alqui algumas sugestões de peças de roupa / tons, assim como acessórios que poderão ainda esta estação, dado o tempo incerto mas ainda com algum calor.

Nesta estação os rosas assumem um papel de destaque, o que dão uma combinação perfeita com as gangas e com as carteiras castanhas / pretas, tipicas de uma estação associada ao castanho, como é o Outono:











Fotos cedidas pela loja Suave Aroma

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Chegou o momento...

A decisão de aumentar a família, não é de todo fácil, se por um lado as mulheres começam a sentir o instinto maternal falar ainda mais alto, os homens nem sempre estão pra ai virados! O ideal será que ambos estejam alinhados quanto ao momento certo, embora eu não acredite que existe um momento certo, mas pelo menos que ambos sintam vontade de entrar nesta longa viagem.
Avançada esta fase, é importante que a futura mãe procure o seu médico de forma a que:
 - veja se está tudo bem com o seu organismo, através de ecografias / exames citológicos;
 - faça as analises (ou outros exames) necessários de forma a ver se está tudo bem e se terá de ter alguns cuidados desde o inicio da gravidez caso não esteja, por exemplo, imune à Toxoplasmose;
- procure alguns conselhos como qual a melhor altura para engravidar (como calcular o período fértil), quais os principais cuidados que poderá ter ou que comece a tomar Acido Fólico, que irá contribuir para um bom desenvolvimento do sistema nervoso central do bebe. A toma deste medicamento deve iniciar-se antes da conceção e deverá manter-se durante o primeiro trimestre de gestação;
- caso esteja a tomar algum medicamento ou a fazer algum tratamento, informe o seu médico uma vez que muitos medicamentos tem de ser suspensos ou substituídos antes de começar a tentar engravidar;

Para além do referido acima, deverá também:
-  praticar atividade física de forma moderada de forma a ir habituando o seu corpo às mudanças que a gravidez geram, assim como a ajudar a manter o peso e o corpo saudável durante a gravidez;
- habituar-se a ter uma alimentação saudável e equilibrada, fazendo refeições de 3 em 3 horas e em poucas quantidades de cada vez, rica em legumes e frutas e com cada vez menos gorduras e sal. Isso irá prevenir a diabetes e a hipertensão na gravidez.
- caso fume, vá também reduzindo ao consumo de tabaco de forma a que consiga deixar de fumar antes de engravidar;
- vá reduzindo a ingestão de bebidas alcoólicas e quando começar a tentar engravidar, deixe de ingerir este tipo de bebidas;

Posto isto, comecem os treinos! Não vale a pena desesperar, a ansiedade é um dos maiores inimigos de quem está a tentar engravidar e não guarde os seus medos e duvidas para si, procure ajuda de alguém próximo ou medico. Existem tantas incertezas e medos que vão surgir e sem dúvida, que o ideal será não guardar tudo para si.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Agradecimento

Mais uns donativos recebidos pelas mãos das nossas mamãs!! O nosso muito obrigada! E porque dar é também receber, o sorriso dos bebés e dos papás que apoiamos vale por tudo o que lhes oferecemos!



Ser voluntário...

Ser voluntário…
Ao longo da vida foram várias as formas de voluntariado que fui exercendo, seja através de ajuda ao Banco Alimentar, ou de um simples abraço a alguém cujo tempo fez com que ficasse sozinho. Mas aquilo que mais me marcou foi, sem dúvida, o tempo em que fui voluntária junto da Acreditar.
Para quem não conhece esta organização, a Acreditar existe há uns largos anos e foi criada com o intuito de ajudar crianças e pais de crianças com cancro.
Crianças? Cancro? Esta foi a minha reação quando recebi o convite, era eu ainda estudante universitária. Engoli em seco mas rapidamente disse que sim. Sabia que cada dia que chegasse ao hospital poderia ser um dia bom ou um dia terrível… mas sabia também que durante aquelas horas parte do meu coração tinha de ficar lá fora, nem uma lagrima podia deixar cair e que cabia-me também a mim ajudar a devolver muitos sorrisos e uma carrada de boa disposição.
E assim foi, cada 6ª feira era única… conheci pessoas maravilhosas, pais cuja força e coragem foi posto à prova e que em muitos casos deixaram de ser marido e/ou mulher para serem a 100% do tempo pais, princesas e príncipes que de espada em riste lutavam contra os bichinhos maus que os tentavam atacar e técnicos (auxiliares, médicos e enfermeiros) fantásticos, escolhidos a dedo, diria eu!

Houve dias difíceis, mas houve também dias muito gratificantes por poder ajudar o próximo. Sem duvida que ali aprendemos o verdadeiro significado de cada dia é um dia e hei-de guardar sempre no meu coração os momentos que ali vivi e ajudei a tornar aqueles dias em dias especiais.

C. 

O sono da criança - Parte 2

PERGUNTAS FREQUENTES

É aconselhável o uso da chupeta para adormecer?
O acto de chuchar tem um efeito tranquilizador e ajuda a criança a adormecer, pelo que o uso da chupeta é aconselhável. Na sua ausência, muitas crianças irão chuchar no dedo, o que tem vários inconvenientes, como a deformação do maxilar superior com consequente má oclusão dentária. Para além disso, é mais fácil a criança deixar a chupeta na idade apropriada, enquanto que, se chuchar no dedo, terá maior dificuldade em abandonar o hábito.

Qual a melhor idade para o bebé sair do quarto dos pais e passar a dormir no seu próprio quarto?

A idade apropriada para o bebé passar a dormir no seu próprio quarto é variável, mas será em princípio quando deixar de mamar durante a noite, ou seja, pelos 6 meses, embora a autonomia do sono seja adquirida aos 8-9 meses. Os intercomunicadores são úteis para os pais ouvirem o bebé se este acordar.

Devemos embalá-lo, segurar-lhe na mão ou ficar com ele até que adormeça?

A criança deve ser ajudada desde cedo a adquirir autonomia para adormecer, ou seja, a ser capaz de adormecer sem a interferência do adulto. Se a criança se habituar a adormecer com a presença do adulto, vai necessitar dessa presença sempre que acordar durante a noite.

Devemos deixar uma luz acesa?
A necessidade de luz acesa prende-se com a autonomia no adormecer. Se a criança se habituou a adormecer com uma luz acesa vai necessitar dessa luz acesa para readormecer todas as vezes que acordar durante a noite. Da mesma forma, se a criança se habituou a adormecer na total escuridão, só readormecerá durante a noite se estiver escuro. Existem luzes piloto que dão uma iluminação muito ténue e que são apropriadas para o quarto da criança.

Necessita de um boneco para adormecer?

Dormir com o boneco favorito ajuda a criança a adormecer de forma autónoma. Esse boneco deve ser utilizado exclusivamente para o efeito e deve obedecer a todas as condições de segurança (mole, lavável, sem peças pequenas que se possam desprender, sem pêlos).

Devemos tirar o bebé da cama quando chora?

É um erro levantar o bebé da cama sempre que chora, pois há o risco de se tornar um hábito e de só deixar de chorar quando sair da cama. Deve-se acalmar o bebé verbalmente, dar-lhe a chupeta e deixar que readormeça. Isto não se aplica se a criança estiver com fome ou doente.

Pode dormir na cama dos pais?

Pontualmente ou a título excepcional não há inconveniente, mas não se deve tornar um hábito, para que a criança não passe a dormir a primeira parte da noite na sua própria cama e o resto da noite na cama dos pais. Neste último caso terá muita dificuldade em adquirir autonomia do adormecer e do sono.

Devemos contar-lhe uma história antes de adormecer?

O ritual antes de adormecer vai ajudar a criança. Esse ritual inclui entre outras coisas o lavar os dentes, o desejar as boas noites aos familiares e a leitura da história que também tem o efeito de estimular o hábito de leitura. Devem ser escolhidas histórias calmas, com final feliz e que não contenham episódios assustadores que poderão levar a criança a ter pesadelos.

Pode ver televisão antes de ir para a cama?

A televisão faz parte da vida da criança e não deve ser proibida. Não há qualquer inconveniente em que a criança veja um pouco de televisão antes de ir para a cama, desde que veja um programa adequado, de preferência acompanhada para que o possa comentar com o adulto, e dentro de um horário apropriado de forma a não se deitar tarde.

Como devo proceder com o sonambulismo do meu filho?

O sonambulismo não é raro na criança. Algumas crianças sentam-se na cama, mas outras levantam-se e deambulam pela casa durante o sono, havendo o risco de caírem ou de se magoarem. Em caso de sonambulismo não se deve acordar a criança, pois ela está a dormir e ficará desorientada se acordar em pé no meio da sala. O melhor é conduzi-la calmamente para a cama e deitá-la, evitando que ela caia ou se magoe.

O meu filho tem terrores nocturnos. Como devo proceder?

Os terrores nocturnos ocorrem cerca de 90 minutos depois do adormecer, têm 1 ou 2 minutos de duração e afectam crianças entre os 3 e os 12 anos de idade. A criança grita como se estivesse muito assustada, por vezes senta-se na cama e pode ter os olhos abertos. Apesar disto, a criança está a dormir e, tal como no sonambulismo, não deve ser acordada, pois ficaria assustada. Deve apenas ser deitada calmamente. O terror nocturno não deixa memória.

O meu filho tem pesadelos. Como devo proceder?

Os pesadelos existem tanto no adulto como na criança, e o conteúdo do sonho fica gravado na memória o que pode causar ansiedade e perturbar o seu dia a dia. Nestes casos a criança deve ser encorajada a contar o sonho ao adulto, que o irá comentar e desmistificar.

O meu filho movimenta muito a cabeça e bate com a cabeça nas grades da cama para adormecer. É normal?

Muitas crianças abanam ou batem com a cabeça para adormecer. É difícil de contrariar e costuma desaparecer espontaneamente.

O meu filho range os dentes. É normal?

O ranger dos dentes também é um comportamento usado por algumas crianças para adormecer ou mesmo durante o sono. Costuma desaparecer espontaneamente.

Fonte: Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento

O sono da criança - Parte 1

O dormir representa uma importante actividade do dia-a-dia da criança. Se não forem adquiridos hábitos de sono adequados, isto terá repercussões no comportamento da criança e poderá levar a uma perturbação da vida familiar. É frequente os pais aconselharem-se junto do médico acerca do sono dos seus filhos e manifestarem as suas preocupações.



É fundamental que a criança adquira desde cedo autonomia para adormecer, isto é, que seja capaz de adormecer sem a presença ou a interferência do adulto.
Se a criança estiver habituada à presença do adulto para o primeiro adormecer, irá necessitar dessa presença várias vezes ao longo da noite, de cada vez que terá que readormecer.

A partir dos 8-9 meses a criança já tem capacidade para adquirir essa autonomia. Será esta a idade ideal para que se habitue a dormir no seu próprio quarto e na sua própria cama.

Para que adormeça de forma autónoma a criança deve ser deitada na sua cama acordada e não já a dormir.

O quarto de dormir deve ser sossegado, pintado em cores suaves, e, de preferência, deve ser utilizado exclusivamente como quarto de dormir e não como quarto de brincar.

O ritual que antecede o ir para a cama deve ser sempre idêntico, calmo, não precedido de brincadeiras violentas. O ritual pode ser, por exemplo, lavar os dentes, ouvir uma história que não contenha elementos assustadores e, de seguida, apagar a luz.

Na criança muito jovem recomenda-se o uso de um “objecto de transição”, que pode ser um boneco, a chupeta ou uma fralda. Este objecto tem um efeito tranquilizador e deve ser usado exclusivamente para adormecer, para que o bebé possa associá-lo ao dormir.


Muitas crianças acordam durante a noite, choram ou chamam os pais. Nestas circunstâncias, a criança deve ser tranquilizada pelo adulto, que a deve deitar e deve dar-lhe a chupeta ou o objecto com que habitualmente dorme. Ao fim de algum tempo a criança será capaz de fazer tudo isto sozinha e dispensará a interferência do adulto para readormecer.

Algumas crianças sentem-se mais seguras com uma luz acesa ou a porta do quarto entreaberta.

Os maus hábitos de sono são difíceis de corrigir. Assim, o bebé que se habituou a adormecer ao colo ou embalado vai necessitar deste estímulo para o primeiro adormecer e para readormecer todas as vezes que acorda durante a noite. O mesmo acontece quando a criança adormece na cama dos pais ou quando os pais se deitam na cama da criança até esta adormecer. Cria-se uma dependência que irá persistir durante muito tempo.




Fonte: Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento

Prevenção da Síndroma da Morte Súbita do Lactente


 "Síndroma da Morte Súbita do Lactente (SMSL), suscita o maior interesse em todo o mundo desenvolvido, onde frequentemente é a primeira causa de mortalidade no 1º ano de vida, excluindo o período neonatal. Em muitos países, a adopção de medidas relativamente simples tornou possível reduzir muito significativamente a taxa de mortalidade por SMSL. A Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) elaborou em 2000 uma “proposta de consenso para a redução do Risco de SMS”. No entanto, em Portugal, a divulgação dos conhecimentos sobre morte súbita do lactente e a formação dos profissionais e pais nunca adquiriu a dimensão atingida noutros países da Europa onde foram realizadas campanhas alargadas. 
No Boletim de Saúde Infantil é referido, nos conselhos aos pais, que o bebé deve ser deitado “preferencialmente de costas”. Este aspecto, é ainda motivo de admiração de muitos pais, que optam por deitar o bebe de lado com receio de episódios de “engasgamento” ".
Por esta razão, a SPP lançou um documento sobre a prevenção da SMSL. Um artigo interessante para todos os que estão envolvidos na prestação de cuidados às crianças. Vejam o folheto ilustrado fornecido pela SPP!!


Fonte:http://www.spp.pt/conteudos/default.asp?ID=33

Drenar o corpo

O Verão está a chegar e com ele, vem sempre a necessidade de melhorar a aparência! Melhorar a nossa pele, o nosso corpo, comer comida mais saudavel, beber muita água... Existe um tratamento que nos ajuda a drenar o nosso corpo, é a drenagem linfactica manual. É uma técnica utilizada para fins estéticos, e como complemento de tratamentos médicos, e é cada vez mais procurada após cirurgias plásticas. Consiste numa massagem que estimula o sistema linfatico, exercendo no organismo, acções drenantes, relaxantes e analgésicas. É indicada para casos de retenção de liquidos e inchaço, pois tem um efeito descongestionante e desintoxicante, especialmente indicada para pessoas que sentem desconforto com pernas cansadas e inchadas, a DLM pode prevenir edemas, varizes ou hematomas. Aliada no combate à celulite e gordura, devido ao seu efeito adelgaçante, e é especialmente recomendada para pós-operatórios e recuperação de cirurgias estéticas, pois um dos grandes beneficios é tirar a dor, daí a sua grande procura em casos de pós-cirurgias estéticas, momento em que há dor e desconforto.
Experimentem e vejam os resultados, para quem foi mãe, será um aliado para voltar rapidamente à forma.

Pestanas

Hoje o meu post vai para algo que todas as mulheres apreciam... As pestanas!
Todas as mulheres gostam de evidenciar o seu olhar, e sonham em ter pestanas mais compridas e mais volumosas, o desejo de um olhar sedutor invejável...
A máscara de pestanas, mais conhecida por rímel, ilumina a face, abrindo o olhar. A máscara tem como objectivo dar volume, comprimento e curvatura às pestanas.
Também nas máscaras de pestanas existem várias tipologias, para mais volume, à prova de água, para alongar e elevar as pestanas. A escolha é pessoal e depende do efeito que pretendem.
Para conseguir dar mais volume, aqui ficam algumas dicas:

- Usar um delineador ou lápis preto, bem rente ás pestanas, para as deixar mais preenchidas e mais volumosas.

- Ao aplicar, começar no canto externo (de ambos os olhos) e aplicar o restante em ambos os cantos internos.

- Mover a escova aos ziguezagues, das raízes às pontas, para pestanas ficarem volumosas e definidas.

- Olhar para baixo, aplicar a máscara na parte de trás das pestanas. De seguida olhar para cima e aplicar na parte da frente.

Por ultimo, recomendo um curvex para curvar as pestanas. Usa o curvex, apenas quando saíres á noite, ou em alguma ocasião especial, para não teres um olhar muito exagerado.

Espero ter ajudado.

Mãe e mulher, a doce e difícil arte de o ser


Penso que se passa, um bocadinho com todas nós, mamãs.
Às vezes sentimo-nos menos bonitas, mais cansadas, exaustas, etc.
No entanto, gostamos de cuidar de nós, por menos tempo que tenhamos, não queremos que os sinais de envelhecimento se notem.
Para atrasar esses sinais, causados pelo stress, idade ou sol, necessitamos de um bom hidratante diário, e para ser um bom hidratante, deve conter sempre protecção contra os raios solares. 
Sempre que possível, deve-se aplicar um serum, antes do hidratante, ajuda a fixar melhor a hidratação. Ao colocar o creme, este nunca deve ser usado à volta dos olhos, por ser uma zona sensível, o seu uso pode causar marcas. O ideal é usar creme para olhos.
Outra dica fundamental para uma pele saudável, e usar um creme nocturno, uma vez que estes são muito ricos, contendo benefícios próprios para actuar enquanto a pele descansa, e nunca dormir com maquilhagem, limpar sempre muito bem a pele.
Com estes cuidados, certamente melhoramos a nossa pele.
Ser mamã, por vezes, dificulta estas rotinas. 


Aqui fica o meu contributo para deixar as mamãs mais bonitas. 

A epidural

Nos dias de hoje, a anestesia epidural é cada vez mais usada tanto no parto normal como na cesariana.
Quem não conhece o procedimento geralmente pensa que é algo muito complexo e até doloroso. Mas não. A epidural não é, regra geral, tão complicada quanto as pessoas pensam. Poderão, claro, surgir algumas complicações mas na maior parte dos casos é um procedimento bem sucedido.
E a vossa experiência com a epidural, como foi?

A EPIDURAL

Baby Blues no pós-parto

O pós-parto pode gerar na mulher uma diversidade incrível de sentimentos. A par da felicidade e da magia de trazer uma criança ao mundo está todo um estado de ansiedade, de medo, de mudança e, principalmente muitas hormonas a tentarem encontrar o seu respectivo lugar. 
O estado "baby blues" caracteriza-se essencialmente por um sentimento de melancolia e alguma fragilidade na mulher que, geralmente, desaparece após algum tempo. É fundamental que a mãe se sinta compreendida e apoiada e claro que o maior responsável por esta árdua tarefa é o papá.
No caso de estes sintomas não desaparecerem espontaneamente é aconselhado que a mãe procure apoio especializado pois poderá tratar-se de uma depressão pós-parto, tão frequente nas recém-mamãs. 

BABY BLUES

Regressar a casa no pós-parto

O regresso a casa após o nascimento de um bebé é sempre um momento muito desejado pelos recentes papás. Ao mesmo tempo também um momento de algum receio. Por um lado o conforto e paz das nossas casas e, por outro, o medo, a ansiedade de cuidar de um bebé agora só nosso, sem enfermeiras que nos possam auxiliar nos momentos de maior aperto. 
Depois, as visitas, por vezes tão difíceis de gerir. Não é fácil conseguir a tranquilidade desejada nos primeiros dias pois são demasiados os aspectos que é preciso conciliar em prol do descanso da mãe e do bebé. 
Mas no final, o balanço é sempre muito positivo. Agora queremos conhecer as vossas experiências. Partilham connosco?

O REGRESSO A CASA NO PÓS-PARTO

O pai e a amamentação

A amamentação é um processo que exige muita dedicação e algum esforço por parte da recente mãe. Ao longo de todo este processo são vários os factores que podem contribuir para o sucesso ou o insucesso do mesmo. Por isso mesmo, devem sempre ser criadas as condições necessárias para que o momento da amamentação possa decorrer da forma mais natural possível. O pai pode e deve estar presente quando a mãe amamenta, pois esta presença pode assegurar à mulher uma maior tranquilidade e segurança e ele próprio sentir-se-á mais integrado na relação da mãe com o seu bebé.

Uma boa alimentação na gravidez: comer por dois?

Já lá vai o tempo em que as grávidas seguiam à risca o antigo mito do "estás grávida, tens de comer por dois". Mais importante do que a quantidade é mesmo a variedade e riqueza em nutrientes dos alimentos ingeridos.
É fundamental que a mulher grávida tenha uma alimentação correcta e variada, de forma a garantir todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebé.
Deixamos aqui um artigo com algumas dicas para ajudar as nossas futuras mamãs a comerem de forma rica e saudável, de forma a se manterem enérgicas durante a gravidez e proporcionando ao bebé tudo o que ele necessita.

Parto: as várias opções

O parto poderá ser, talvez, uma das maiores preocupações da futura mãe. Seja qual for o tipo de parto necessário ou escolhido, existe sempre algum sofrimento que lhe é inerente.
Hoje em dia as opções de parto são várias e cabe à mulher decidir aquela que mais vai de encontro às suas expectativas. 
Deixamos aqui uma pequena apresentação onde é descrito cada um dos tipos de parto que existem actualmente. 

TIPOS DE PARTO

Técnicas para amamentação

Amamentar pode, muitas vezes, não ser um processo tão simples como parece. É, sem dúvida, um momento de partilha entre a mãe e o bebé (desempenhando também o pai um papel muito importante) mas que se não for conduzido correctamente pode levar a complicações e situações algo complexas.
Por isso mesmo, as mães recorrem cada vez mais ao apoio de profissionais especializados que as ajudem a tornar a amamentação num momento agradável e bem sucedido.
São muitos os factores que podem condicionar o sucesso de uma boa amamentação, não só físicos mas também emocionais. 
Hoje deixamos um texto da Linha SOS Amamentação que apresenta algumas dicas e técnicas para que as mamãs possam encarar os momentos de amamentação da forma mais correcta e tranquila. 

Técnicas para amamentação

A amamentação e as dúvidas relacionadas com o leite

A amamentação não é uma batalha fácil. É preciso uma grande vontade e esforço por parte da mãe para que este processo possa decorrer da forma mais tranquila e sem grandes complicações. 
As dúvidas de quem amamenta são sempre muitas e as complicações que podem surgir ao longo deste processo são variadas.
- Será que o meu leite é bom ou é fraco?
- Será que o meu leite é suficiente para alimentar o meu bebé?
- Como posso ter a certeza que o meu bebé está bem nutrido com o meu leite?
- Como posso produzir mais leite?
- Quanto tempo demora o bebé a ingerir a quantidade de leite que necessita?

Estas são apenas algumas das questões com que se depara uma recém-mamã que amamenta. O importante é ter calma, ter consciência que este processo nem sempre é fácil e que, com algum esforço, tudo se resolverá. Por vezes, a melhor forma de superar algumas destas questões é mesmo procurar algum tipo de aconselhamento profissional, na medida em que estes profissionais podem dar dicas e conselhos que em muito facilitarão a amamentação. 
Hoje deixamos aqui um artigo que poderá esclarecer também algumas destas questões.

A gravidez passo a passo


A natureza no seu estado mais perfeito

A GRAVIDEZ

Criopreservação - sim ou não?

Este é um tema ainda muito controverso e que suscita muitas dúvidas a quem pondera a decisão de criopreservar as células do cordão umbilical.
Os anúncios e as promessas feitos pelos laboratórios são, inequivocamente, aliciantes. Mas será, efectivamente, assim? Terão estas células uma aplicação tão linear como é feito crer ao futuros pais? Terão os laboratórios 100% certeza da aplicabilidade deste processo? Será que existe algum tipo de aproveitamento da "fragilidade" emocional dos pais durante a gravidez para que acedam a este procedimento? Será marketing, ou será mesmo ciência exacta? Laboratórios privados ou banco público - vantagens e desvantagens? São tantas, demasiadas, as questões que surgem durante a gravidez no que diz respeito a este tema. Uma futura mãe e um futuro pai que nada mais querem do que garantir que os seus filhos terão sempre uma vida segura e saudável. Mas será que vale mesmo a pena? Há quem diga que é uma espécie de "seguro de saúde" para a criança, outros dizem que é dinheiro atirado à rua... Antes de formar a minha opinião pesquisei tudo o que havia, li muito, ouvi e vi outros testemunhos. E a decisão não é fácil. Quem já foi mamã, fez criopreservação? Quem está ainda a ponderar, qual a vossa opinião? Deixo aqui um texto do Instituto Português do Sangue e da Transplantação que, a meu ver, é cientificamente claro e objectivo e que pode ajudar outras mamãs nesta difícil decisão.


http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/ministerio/comunicacao/comunicados+de+imprensa/celulas+cordao+umbilical.htm

http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/6B9237FE-83C8-4A41-8379-A0C717E030AA/0/AplicacoesSCU.pdf

Alterações físicas e emocionais na gravidez

Durante a gravidez a mulher é sujeita a muitas alterações, não só físicas mas também emocionais. 
Fisicamente, são evidentes todas as mudanças que ocorrem ao longo do tempo de gestação. Por vezes, pode não ser fácil para a mulher gerir estas mesmas mudanças, fazendo-a sentir-se menos atraente, menos confortável e, possivelmente, menos segura. Mas também são muitas as mulheres que afirmam sentir-se melhor do nunca no período da gravidez. Esta diferença de sentimentos pode dever-se a traços de personalidade da própria mãe ou, mais provavelmente, às alterações hormonais que a mulher experencia durante os 9 meses.
É também do conhecimento comum que as mulheres ficam rabugentas, nervosas e "chatas" durante a gravidez. Pois claro, e quem não ficaria rabugento com tantas hormonas alteradas e tantas mudanças a ocorrerem em simultâneo?  ;)
É neste ponto que o pai desempenha um papel crucial, devendo sempre apoiar e tentar compreender o que se passa com a futura mãe, mostrando que está do lado dela e que estão juntos neste longo caminho. Mas nem sempre isto é fácil, pois nenhum homem consegue perceber e muito menos sentir aquilo que vivenciamos durante 40 semanas. 
Uma mistura de sentimentos nem sempre fácil de gerir mas que terá sempre muita influência na tranquilidade e paz que devem viver lado a lado com a gravidez.

Descobrir o sexo do bebé

Primeiro, é sempre a alegria incontrolável de receber a grande notícia que é a gravidez. Depois, quase inevitavelmente, surge sempre a curiosidade e a ansiedade de descobrir o sexo do bebé.
No dias de hoje, é apenas uma questão de paciência e manter a calma até que a ecografia consiga revelar este mistério. Também existem já exames de sangue que podem, antes da ecografia o permitir, identificar se a caminho estará uma menina ou menino.

No passado, os métodos disponíveis para ver o sexo do bebé praticamente não existiam e, por isso, foi preciso dar asas à imaginação e construir alternativas com bases científicas questionáveis. 

Ainda hoje se podem aplicar estas alternativas mais antigas e, em muitos casos, funcionam correctamente. Um dos mais conhecidos é o teste da agulha. Comigo, foi implacável. Há anos que dava sempre o mesmo resultado e, chegada a hora de realmente testar a sua veracidade, eis que verifico que este antigo teste tinha razão.

Um outro método para antecipar esta descoberta, é uma tabela chinesa que, com base na idade da mãe e no mês de concepção, calcula o sexo do bebé. No meu caso, também este teste funcionou :)

E com vocês, algum método tradicional que tenha funcionado? 

Mitos na gravidez

Todas as grávidas são, certamente, alvo dos mais variados mitos por parte de quem as rodeia. Alguns são até bastante imaginativos, há quem os confirme, há quem os desminta. Mas a verdade é que ninguém se livra deles. 
Confesso que nunca liguei muito ao assunto. Soube às 20 semanas que estava grávida de uma menina mas, durante os 9 meses de gravidez, as opiniões eram unânimes. "Não, nada disso. Tu vais ter um menino, olha para a tua barriga, isso é barriga de menino." E assim foi, até ao dia do parto quando entro no hospital e subo no elevador e me dão os parabéns pelo menino que vai nascer. O mito da forma da barriga que em alguns momentos me fez questionar a exactidão das tantas ecografias já feitas. Mas não, era mesmo uma menina. Um mito que não passa mesmo disso. 
Mas nem todos os mitos serão pura imaginação ou fruto de uma sociedade que em tempos os via como a única forma de resolver os mistérios da gravidez. Deixo aqui um artigo onde poderão perceber a verdade, ou não verdade, científica de cada uma destas conhecidas teorias.
Grávidas e mamãs desse lado, têm algum mito que queiram partilhar connosco?



Testemunho da Anna Elizabeth Cabral

Olá! Sou a Anna, mãe de primeira viagem! Tenho uma menina linda, chamada Abigail (para quem desconhece, é o nome de uma das esposas de Rei David na Bíblia e significa “alegria do meu pai”) que completa 4 meses no final deste mês!
Estou a adorar ser mãe e sei que com os diferentes desafios posso crescer muito como pessoa e aprender com a minha pequenina a dar mais de mim e pensar mais nos outros do que em mim mesma!
A minha gravidez correu bem no geral, apesar de ter tido inchaço e muitas dores nos pés e dores de costas para além dos sintomas mais habituais.
Durante o final da gravidez comecei a frequentar aulas de preparação com o meu marido e essas aulas ajudaram-nos muito em termos não só informativos mas também em termos psicológicos e puseram-nos a pensar sobre como queríamos que fosse o parto. O nosso desejo, tal como o de muitos pais, era de fazer o melhor para a nossa bebé e sentimos que um parto mais humanizado seria uma forma mais natural de dar à luz, sendo que intervenções médicas seriam reduzidas ao mínimo possível. Assim sendo, contratamos uma equipa de parteiras para nos orientar no final da gravidez e para nos ajudar no próprio dia do parto a ter um parto natural! Na altura escrevi um plano de parto detalhado em que basicamente disse que só queria intervenções se fosse realmente necessário. Planei ter um parto natural, sem epidural, dentro da água e com velas e música a tocar. Para além disso, queria ficar em casa maior parte do tempo para poder estar mais relaxada.
No entanto, como sempre acontece, o parto não corre exatamente como planeado! Acordei ao meio da noite no dia em que fazia exatamente 41 semanas (por volta da uma e meia da manhã) com umas dores estranhas! Pensava que tinha ar preso e fui à casa-de-banho e passado um pouco fiquei melhor mas depois voltou a acontecer! Estive mais ou menos meia-hora assim. Nisto, meu marido acordou e pensava que não era nada, já que eu não conseguia articular bem o que se estava a passar, até que ele começou a reparar na regularidade com que eu ia à casa-de-banho e disse que eu estava em trabalho de parto! Mesmo assim não estava certa que era isso, dado que as dores eram diferentes do que eu estava à espera mas lá pedi o meu marido para trazer a máquina TENS que uma amiga tinha me emprestado e colocamos nas minhas costas. Foi nessa altura que comecei a ver que devia ser mesmo o trabalho de parto e a partir daí, por estranho que pareça, as coisas começaram a ficar mais fáceis. Penso que é muito máis fácil aceitar a dor quando sabemos o porquê! Ainda por cima, tinha a máquina TENS que me ajudou imenso!
Passado uma meia hora de ter colocado o meu marido telefonou à parteira e contou-lhe o que se estava a passar e que as contrações estavam já de 5 em 5 minutos mas ela pensava que estávamos a “exagerar” e que ainda ia demorar! No entanto, ela concordou em vir lá a casa mesmo que depois tivesse que ir embora. Então uns 45 minutos depois lá chegou e quando viu o meu estado já não pensou mais em ir embora tão cedo! As contrações estavam próximas e já estava com 4 cm dilatação. Passado meia hora ela foi ver de novo e já estava com 7 cm! Foi aí que decidiu que era hora de ir ao hospital mas em vez de ir no carro dela veio no nosso para o caso de acontecer alguma coisa no meio do caminho!
Chegamos ao hospital às 6 e fui quase logo para a piscina para relaxar. Tive que tirar o TENS mas como estava na água, não senti muito desconforto. No entanto, fiquei tão relaxada dentro da água que o trabalho de parto ficou mais lento (apesar de estar com 10 cm) e nada estava a acontecer. Por outro lado, a minha filhota estava numa posição em que tornou mais difícil a
parte de “empurrar” pois tinha a mão perto da cabeça e o cordão umbilical estava à volta da mão!
Passado umas duas horas de estar na piscina, as enfermeiras decidiram que talvez seria melhor sair e tentar fazer a última parte numa posição diferente. No fim o que resultou melhor foi estar sentada a fazer força numa barra! E foi assim que a minha filha nasceu às 10.02 dessa manhã! Como o trabalho de parto tinha sido rápido nem nos lembramos da música e das velas e por causa do relaxamento o parto não foi dentro da água. No entanto, consegui ter um parto natural sem intervenções ou epidural e não fico triste por não ter sido como tinha planeado porque correu tudo tão lindamente e foi uma experiência tão positiva que posso realmente dizer que foi um parto abençoado.

Testemunho da Liliana Sobral

Sou a Liliana, 35 anos, mãe de um casalinho. O Lourenço nasceu a 30 de novembro de 2010 e a Madalena a 23 de abril de 2013.
As minhas gravidezes foram muito parecidas... em termos de planeamento, foi do tipo "vamos ter um filho? já está!" Primeira tentativa em ambos os casos... tenho que ter cuidado no futuro... Em termos de enjoos e vómitos, também foiram iguais... vomitei todos os dias, várias vezes ao dia... até ao dia do parto. Simplesmente horrível! Era do tipo: fazia o comer, corria tudo bem, assim que estava cozinhado, o cheiro dava-me vómitos e pimba! Em termos de partos, correram os dois bem, foram "programados", pois vivo a 100 km da maternidade mais próxima e tinha pânico de entrar em trabalho de parto e parir numa estrada nacional antes de chegar ao hospital. Fui acompanhada no privado por uma GO do  hospital e assim que comecei a ter dilatação, combinámos e fui ter ao hospital com ela e a magia aconteceu. O L. naceu às 37 semanas e a M. às 36+6. Do L. entrei em trabalho de parto sem saber, cheguei ao hospital com 4 dedos de dilatação, sem mau estar nenhum... a médica fez-me o toque... e não demorou muito para ele nascer. Da M. tive de repouso absoluto para aí desde as 33 semanas... estava a trabalhar a 100km de casa, fazia 200km por dia e ela deve ter achado que estava na hora... aguentei o máximo que pude e ela lá veio às 36+6. No parto do L. levei 3 doses de epidural e mesmo assim, passou o efeito e ele só nasceu depois... senti praticamente tudo! No parto da M. implorei que me dessem, achavam que ainda não estava na hora... quando foram ver, deram-me a epidural à pressa, mas nem deu tempo para fazer efeito, quase que pari a rapariga sozinha... e mais uma vez, senti praticamente tudo... quando veio o efeito já ela tinha nascido e eu curti a moca a valer... lollolloll Gostava de ter mais filhos, mas sou professora e prevejo um futuro pouco risonho profissionalmente... Atualmente estou quase louca... 2 filhos pequenos com pouca diferença acabam com a sanidade de qualquer um... mas é muito gratificante. Eles amam-se profundamente, não passam um sem o outro. Dormem juntos.

Testemunho da Rosa Freitas


Ola. Eu sou a Rosa, mãe de 2 meninas - a Eva de 2 anos (nasceu a 8-2-2012) e a Isis de 4 meses (nasceu a 15-12-2013).  Juntei-me ao grupo Mãe é Mãe porque acho que é muito bom partilhar histórias, ideias, experiências, estamos sempre aprender.
A Eva foi planeada mas veio antes do que prevíamos. Falavamos em começar a tentar em inicios de 2012 e ela nasceu no inicio desse ano! Foi uma gravidez com muitos enjoos!! Eu pensava que não enjoava porque nâo vomitava, ignorância minha. Eu tinha aversão à comida, não queria comer, não conseguia meter nada à boca, foram cinco dolorosos meses, chegava a emagrecer 1 kg numa semana. Tinha episódios de quase desmaiar com as tonturas da fraqueza misturado com as tonturas do calor no local de trabalho! Mas passou! E a minha princesa já se mexia, que felicidade senti-la! Sentia-me a mulher mais sortuda do mundo, era só baba de orgulho pela barriguinha que estava a crescer. Tinha muitas contracções, mas às 38 semanas pararam e so voltaram quando entrei em trabalho de parto. A Eva nasceu às 41 semanas de cesariana. Supostamente tinha tudo para ter um parto normal mas o cordão não deixava, era demasiado curto, não esticava o suficiente para ela sair. Uma situação não muito comum mas que acontece algumas vezes, eu desconhecia. Estive 24hrs para a ter, foi custoso. Mas pior foi o pós parto, era pior do que o  parto, eu pensava que era demasiado fraca e sensível. Como poderia eu estar a sentir tantas dores? Nem as enfermeiras acreditavam que eu sentisse tantas dores. A minha cesariana supostamente tinha corrido bem. Mas não foi bem assim. Os médicos cortaram orgãos que não deviam. Uma semana após o parto fui operada de urgência, ao fim de um dia inteiro com médicos de volta de mim, ao fim de não sei quantos exames, eles tinham um prognóstico da situação. Eu já mal me mexia, não tinha forças. Só queria segurar na minha filha mas jà não estava a conseguir. Olhava para o meu marido que tentava confortar-me e via os seus olhos cheios de lágrimas e mais sem força ficava. Houve médicos que pensaram que a Eva ia ficar sem mãe ao fim de uma semana! Ao entrar para o bloco só pensava" Será que vou acordar? Será que vou voltar a ver a minha filha e o meu homem?" e chorava. .  até que adormeci. Anestesia já estava a fazer efeito. Ao fim de várias horas acordei!! Estava cheia de dores mas estava feliz porque estava viva! E o corte foi o mesmo da cesariana,um pouco mais longo e um outro onde tive os drenos, fiquei muito contente porque disseram que eu poderia ficar com vários, inclusive de cima a baixo. Foi uma recuperação lenta e dolorosa, fiquei com sequelas para toda a vida, estive um ano muito mal e quando mais doente estava e não era suposto ter mais filhos porque tinha medo e naquele momento o prognóstico era muito mau caso acontecesse descobri que estava grávida!! Fiquei apática, fiquei feliz, fiquei apavorada, fiquei. . foi uma confusão de sentimentos. Mas entretanto respirei fundo e pensei "era porque tinha de ser, vai correr bem,eu consigo." Chegaram a perguntar se queria abortar, não só pelos riscos que eu corria mas também por não saberem se eu aguentaria a gravidez a nivel psicológico. Abençoada gravidez!! Foi uma BENÇÃO!!!! Melhorei muito! Não enjoei, não tive quase nada, apenas algumas dores e contracções que apesar de dolorosas por vezes aguentava bem. Ah! Desmaiei! Tive alguns episódios, tensão muito baixa e problemas com o calor. A segunda gravidez foi um milagre!! Foi isso que eu senti. Foi delicioso ter a Eva a fazer miminhos à barriga, a dar beijinhos, a perguntar pelo bebé! Foi maravilhoso. Às 38 semanas a Isis decidiu nascer. Contracções dolorosas, bendita epidural! Entre uns cochilos e uns reforços de anestesia a Isis nasceu. Foi um parto Santo, nem pontos levei. Ela mal nasceu eu chorei de alegria porque eu não tinha pedido tanto, eu só queria um parto normal e que ela nascesse bem. É delicioso ter dois filhos(as). É muito cansativo, estou exausta, sinto que não tenho tempo para mim, a casa é uma bagunça... enfim aquilo que já se sabe. Mas vale cada sorriso, cada abraço, cada beijo das minhas princesas. Eu sei que é uma fase, elas são muito chegadas e precisam de muitos cuidados mas daqui a um ano vai ser mais fácil em relaçâo a determinadas coisas. Apesar de todo o cansaço, entre outras coisas sou abençoada. Estou grata por tudo. Amo ser mãe. É indescritivelmente delicioso.

Testemunho da Ana Cristina Ramalho

Sou a Ana, mãe de 3 meninas lindas: a Sara e a Joana, as minhas princesas gémeas de 3 anos, e a Sofia, a minha princesinha mais pequenina, com 3 semanas e meia.
Ser mãe, foi sempre, para mim, um sonho a realizar. Sinto que nasci para ser mãe.
No entanto, foi das experiências que mais me ensinou na vida. Ensinou que nem tudo é certo, e nem tudo é como pensamos ou sentimos ou queremos, ou mesmo, idealizamos.
Quando decidimos ser pais, o médico passou-me exames (os normais que se fazem quando se planeia um filho). Estava tudo ótimo, segundo os resultados.
Mas não estava. Passaram meses e meses e eu não engravidei. Nem menstruava. Nada. Ia ao médico e estava tudo bem. Era uma questão de paciência. Passou 1 ano e eu pensei: não é uma questão de paciência. Continuada sem sequer menstruar. Fui pedir uma segunda opinião e tinha razão. Não era normal. Foi aí que começou a batalha. Exames e exames e não se sabia a causa, mas os ovários estavam estagnados. Não menstruava porque nem sequer ovulava. Era como se fosse uma menopausa. Mas eu tinha 26 anos. A médica encaminhou-nos para uma clinica de fertilidade (entretanto tinham passado quase 2 anos). Na CETI fomos muito bem acompanhados. Iniciaram os tratamentos de fertilização. Passaram 3 meses de tratamento com injeções em que não podemos avançar com o tratamento porque tinha mais do que um ovulo grande e o médico aconselhou a não fazer, pois o risco de gémeos era enorme – ao 4.º mês fizemos a 1.ª inseminação e não engravidei. Mas no mês seguinte, tinha apenas 1 ovulo grande e outro muito pequeno. Foi o nosso mês. Estava grávida! Não vos consigo dizer a felicidade que senti – sentimos. Por mais que tente, não há palavras que o descrevam.
E para nosso espanto (sim, espanto, porque o médico tudo fez para não termos gémeos) eram mesmo gémeos! Ou melhor, gémeas :=) o segundo ovulo cresceu o suficiente para poder fecundar. E as nossas gémeas tinham 3 dias de diferença :=) eram a Sara Miguel e a Joana Miguel. A gravidez correu toda bem. Enjoei muito. Os primeiros 3 meses foram quase de cama e hospital a soro. Herdei esta genética de enjoos da minha mãe. Mas fora isso, tudo correu bem. E nasceram as minhas princesas. Apesar do cansaço eu não podia estar mais feliz. O primeiro ano das minhas pequeninas foi a mudar fraldas e dar comida eh eh. Tiveram algumas cólicas mas passados esses primeiros meses as pequeninas cresceram sempre bem e posso dizer-vos: ter gémeos não é tao difícil como pode parecer. Uma pessoa adapta-se. Os gémeos são muito desenrascados. As minhas princesas com 2 anos já não usavam fraldas, por exemplo.
Em Junho de 2013 veio a surpresa das surpresas: estava grávida de novo! Sem planear. A tomar a pilula. Apesar da surpresa, ficamos muito contentes. Acreditam que fiz 3 testes de gravidez!? Como se fosse preciso! No entanto, nem tudo foi fácil. A gravidez da Sofia correu lindamente. Mas os enjoos foram ainda piores do que a primeira gravidez. E durante mais tempo. Estive internada 1 semana. Passei a minha semana de ferias de verão internada. Perdi a praia e as brincadeiras das minhas princesas. E não foi nada fácil. Posso dizer-vos que foi a parte mais difícil que já passei, desde que sou mãe. A Sofia sempre esteve ótima e eu também. Mas os malditos enjoos não me deixavam comer nada, e ainda vomitava muito. E desidratei. Passou aos 5 meses e meio de gravidez. Ou seja, passei todo esse tempo sem conseguir quase cuidar das minhas pequeninas. Eu que sempre fui independente com elas. Não foi mesmo nada fácil. Mas passou e as minhas filhas perceberam e ajudaram muito. Ainda hoje ajudam. E apesar de ter ficado marcada com essa altura, agora olho para a Sofia e tudo valeu a pena.
As irmãs adoram-na e quase nem parece que tenho 3 filhotas! Vejo isso na casa desarrumada e na roupa para lavar e passar lol. Mas fora isso não me posso queixar. As irmãs mais velhas brincam muito as duas. E já têm alguma independência. A Sofia é uma bebe LINDA, veio completar a nossa família :=)
Sou uma mulher muito feliz. Ser mãe destas 3 princesas é simplesmente MARAVILHOSO. 

Testemunho de Suzete Cunha

Sou a Suzete, a orgulhosa mamã da Yara de 4 anos e da Lea de 7 meses. Posso dizer que adorei estar grávida, apesar da segunda gravidez ter sido muito mais cansativa e exigente, cada movimento das minhas pimpolhas era maravilhoso e compensava cada enjoo e má disposição. Senti que durante 40 semanas eram minhas e só minhas e adorei . Os partos apesar de ambos naturais e de terem corrido bem foram bem diferentes, o da Yara foi doloroso e descontrolado porque não "conseguiram" aplicar a epidural já o da Lea foi lindo estava tão bem e consciente e participei sem qualquer medo para poder trazer a minha filha ao mundo foi como sempre sonhei (bendita epidural ). As recuperações foram ambas óptimas e penso que neste caso deve-se principalmente ao tipo de parto, a segunda foi ainda melhor do que a primeiro porque não levei pontos o que foi fantástico. A chegada a casa com a Yara foi muito complicado primeiro porque penso que ninguém está totalmente preparado para a chegada de um recém nascido que depende integralmente de nós, para as noites mal dormidas e para as mudanças das rotinas de casa e no meu caso surgiram as malditas cólicas que duraram 3 intermináveis meses o que tornou tudo mais difícil mas com alguma paciência e muita ajuda do maridão lá fomos aguentando até encontrarmos um equilíbrio. No caso da Lea a experiência fez com que tudo flui-se com naturalidade e pude aproveitar muito mais os primeiros meses do meu bebé. A maternidade é realmente maravilhosa e amo ser mãe destas duas princesas exige muito de nós, dá imenso trabalho, muitas preocupações mas o que recebemos em troca é tão grandioso que supera qualquer coisa, o amor que sentimos por um filho é um sentimento indescritível e mágico e agradeço a Deus por me ter permitido viver esta experiência maravilhosa. 

Testemunho da Cristiana

O projecto Mãe é Mãe é também um espaço onde todos podem partilhar a sua experiência e onde cada história é, para nós, única e especial.
Hoje deixamos aqui o testemunho da mãe Cristiana.


Olá, o meu nome é Cristiana e sou mãe de dois meninos lindos que me enchem o coração: O Tiago (6 anos) e o Tomás (4 anos em Março).
Não faço parte integrante da criação do blog mas como amiga da Sara não poderia deixar de dar o meu contributo e o meu apoio a este projecto.
Sempre me considerei uma mãe tranquila e relaxada, pelo menos durante a gravidez, porque depois de termos um bebé nos braços tudo muda, as certezas, o centro da vida, as ansiedades e nasce um amor incondicional. Tudo é diferente a partir do momento que temos um filho e tudo é relativo.
Mas a razão principal deste meu testemunho prende-se com a "diferença" - sou mãe de um menino um pouquinho diferente. Quando confrontada com a noticia a primeira reacção foi o choque, o porquê, a injustiça de me ter acontecido a mim. Depois vem a confrontação do "problema", o porquê aconteceu, se podia ter feito algo que o impedisse, se a culpa foi minha, o que fazer? quais os próximos passos. Depois vem a fase da aceitação e a de "arregaçar as mangas" e levar a vida para a frente! Afinal o "meu" problema não é nada comparado com outros, tudo é relativo! 
Sou mãe de dois meninos lindos, inteligentes e saudáveis, sendo que um deles tem uma alimentação diferente. E é isso que eu prometo trazer para este blog: como lidar com a diferença! Os desafios diários de uma mãe "galinha" e lutadora para que o diferente seja visto como natural!

Um grande beijinho de parabéns pelo projecto.